Mitologia e Psicologia

Todos já ouvimos, mesmo que vagamente, trechos de histórias presentes nos mitos e que se tornaram populares no cotidiano. Sabemos quase que intuitivamente que o calcanhar de Aquiles é seu ponto fraco, que Afrodite é deusa do amor, e que Freud usou até o Édipo para basear sua teoria.

A mitologia era sagrada para os povos primitivos, mas com o passar do tempo os mitos vieram sendo tratados como ilusórios e fantasiosos, ou ainda vistos como uma forma infantil de explicar o que a ciência não conseguia na época. Os mitos são produto de uma imaginação coletiva, constituindo relatos de experiências humanas de toda uma era.

Não à toa, um mesmo mito possui variações similares, ainda que originadas em regiões do mundo e épocas diferentes. Dessa forma, psicólogos e antropólogos vem ampliando estudos que compreendem que a mitologia reflete os vários processos psíquicos e espirituais que se desenrolam na experiência humana.

Para Jung, os mitos representam de forma alegórica padrões de vida universalmente reconhecidos. Ao compreendermos sua estrutura básica, podemos estudar as variações peculiares de cada época.

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